Deus, cura-me de todo o repúdio. O repúdio que guardo dentro de mim.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Papai do céu
Deus, cura-me de todo o repúdio. O repúdio que guardo dentro de mim.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Café
Café.
Falar do café é falar da presença marcante no nosso dia a dia.
Para cada um ele tem um significado, um sabor, um motivo e adoração.
Eu amo o café. Na verdade, tem que ser apreciado. Sim, é uma arte tomar um cafezinho. Cada um tem o seu jeito, à sua maneira. Eu por exemplo aprecio uma xícara de café a tarde, acompanhado de um livro ou um filme. Tem também aqueles momentos em que eu preciso de uma injeção de ânimo, beberico meu café, feito um tônus da alma e logo me sinto o campeão do mundo, cheio de ideias e vontades.
Talvez, seja a bebida de preferência universal, feita para qualquer momento, qualquer lugar, a qualquer hora e qualquer clima. Mas convenhamos, nada melhor do que abrir a janela numa sexta-feira a tarde, sem nada a fazer, nada de obrigações, sentir uma rajada de vento e reconhecer o frio se alastrando pelas ruas, olhar para cima e ver nuvens escuras festejando um gelado dia nublado. Ou então, melhor que isso, nada melhor do que um café a tarde, na tranqüilidade da roça, fumegante naqueles copos de metal meio amassado acompanhado de um fresco queijo.
Ah o café!
O que seriam de nós os escritores, poetas e estudiosos sem um precioso bule de café? Companheiro de noites, páginas, folhas e folhas de criatividade. Deus abençoe o café!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Imagine o mundo...
Queria que as pessoas fossem mais alegres consigo mesmas. Saberiam então o quanto mais fácil fica suportar as intempéres da vida.
sábado, 15 de outubro de 2011
Apenas o ar é vital
terça-feira, 11 de outubro de 2011
O chamado da natureza
Eu quero meus pés, descalços, para sentir a grama e a terra.
Aqui jaz um poeta morto
Por que, meu Deus, por que a poesia dentro de mim está seca?
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Carta pra Deus
Deus, envia a chuva. Peço isso num tom de súplica, não pelo calor, nem pela secura, mas pela benção e beleza que ela representa. Envia a chuva, repito. Quero estar em casa, através dos vidros, vendo a água cair em torrentes, límpida, volumosa e estrondosa. Não quero nada mais que um café quentinho e cheiro do aroma para contemplar esse espetáculo.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Liberdade indômita
Sinto falta de muita, muita coisa. Talvez, sejam coisas triviais, mas uma coisa eu realmente sinto falta. Sinto falta de sentir o vento, sinto falta de sentir dor... sinto falta de estar vivo.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Depois de tudo...
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Vida
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Rocky "dream" mountains
Hoje talvez eu fui decepcionado, como nunca fui na vida, pois que nunca tive um desejo tão grande e tão forte como esse. Mas essa é a vida. Existem e existirão situações bem piores. Espero que eu esteja preparado para tudo isso.
“Pois que vi meu próprio castelo de sonhos romper-se e decair sob a rebentação. Mil ventos uivantes podem derrubar um sonho, mas nem um milhão irão desintegrar a base sob o qual se assenta.”- Luigi Rajão
segunda-feira, 27 de junho de 2011
No dorso do cavalo
Você se lembra quando éramos eu e você, um só, percorrendo milhas e milhas em direção ao norte? O norte selvagem.
Acampávamos em alguma clareira e dormíamos em volta do fogo. Você me acordava quando ainda era noite e víamos o sol surgir secando o orvalho da grama enquanto o aroma do café subia pelos ares. Eu conversava com você e me lembro bem quando a sua resposta era dada com o olhar. É claro que eu sabia o que queria dizer aqueles olhos.
Quando tudo estava pronto partíamos, sem rumo, sem destino, sem razão.
Não precisava laça-lo, nem ata-lo a corda alguma, você simplesmente queria ficar comigo e eu poderia dormir quando quisesse que eu sabia que me guiarias.
Me lembro bem o quanto gostávamos de ficar abaixo de um velho salgueiro, bem a tardinha, tocando a minha velha gaita. Ah, aquele som. Eu posso jurar que aquilo é o som do coração dolorido.
Eu só precisava de você, dois parceiros, trotando pelos vales montanhosos, margeando os rios, escutando os lobos selvagens na floresta uivando para a lua, correndo atrás dos corcéis selvagens...
Um homem e sua montaria.
Agora o cowboy se foi. Sou eu sem meu cavalo. Andando de trem, aquele mesmo trem que cortava o país a qual chamávamos de serpente de ferro. Ele apita pelas montanhas, entre árvores, transpondo precipícios e comendo milhas e milhas.Nunca fui dado a religiões, você sabe, mas eu de alguma forma acho que você ainda percorre os vales, entre as gramas verdejantes, como um corcel vindo da natureza. Imagino a sua crina amarela balançando ao sabor do vento, suas poderosas patas levantando a poeira e seu relincho se misturando a corrente do rio.
terça-feira, 21 de junho de 2011
O doce sabor da guerra
Banhado de sangue dos pés a cabeça, ferido e cansado, eu pairava sozinho entre mortos num campo de batalha. Minha espada ainda pingava sangue e o que eu ouvia eram os gemidos moribundos dos feridos, ou o barulho do sangue em borbolhas que saia em profusão das gargantas, ou até mesmo o grasnar dos corvos que rodeavam a carnificina em busca de alimento.
A guerra. Alguns dizem ser ela um grande mal, outros se deliciam com seu sabor, outros apenas a cumprem, marchando para a morte sem pestanejar. Uns como eu, não gostam nem desgostam, somente lutam pois é isto que fazemos. Nascemos para matar. Fomos treinados para isso... e cá estou eu, depois de anos de batalha, surpreso com tamanha brutalidade.
Não há heroísmo, nem mesmo bravura ou coragem. Quando soam os tambores e os gritos dos arautos, os homens marcham, marcham para a morte na frente de batalha, mas todos tremem. Mijam e tremem.
Alguns fogem, outros dançam, poucos lutam. Os que lutam, fazem-no loucamente, girando suas espadas e suas achas de batalha, ferindo amigos e inimigos, no círculo da morte. Quando todos vão tombando, o sangue escorre pela terra, unindo-se a urina e ao suor, criando um lamaçal viscoso. Os cavalos reviram seus olhos, empinam e relincham, jogam seus cavaleiros no chão e galopam para bem longe dali.
Quando a batalha acaba, resta apenas cinzas, fumaça e um odor insuportável no ar. Poucos vivem. Se Deus for o todo misericordioso, faz chover logo sobre a terra, lavando a alma dos vivos.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
O selvagem garoto bom
A ele um homem em repleta solidão, com seu café e sua mente voltada aos livros e filmes.
A ele um homem de talento sublime, no qual veio a se expressar e nos honrar com sua suave e rude poesia.
Aos seus textos que nos faz refletir, viajar e deliciar.
A ele, o nosso tão amado menino homem que conseguiu passar por cima de todos os seus medos,
e mostrar o quanto é capaz de acalmar almas com suas palavras de sabedoria.
Ao tão compreendido e incompreendido rapaz de coração puro e nobre. Capaz de fazer com que todos se encantem.
A ele, o verdadeiro príncipe que conquistou o coração da tão nobre plebéia.
A ele, a quem devo os momentos mais felizes da minha vida.
A ele, o autor deste blog. Luigi Rajão. O homem no qual me orgulho.
O meu exemplo, a minha inspiração.
Amo-te !
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Convocação
Reservo-me na minha legítima e alta soberania convocar-vos súditos, infantes e homens de força. Incurtidos de coragem, lealdade e boa fé, eu os chamo para pegar em em armas e honrar a nossa pátria. Pois que assim, no cumprimento de seu dever, apresentem-se diante à flâmula com seus escudos e armas de batalha.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Rainha dos condenados
Te darei o benefício da dúvida, pois que nenhuma jura de amor deve proceder a um pedido de desculpas. Por tanto tempo eu te amei. Ficam as marcas das feridas que cicatrizaram no ferro quente, cicatrizes que marcam agora a rigidez de um coração duro, gelado e seco.
domingo, 17 de abril de 2011
A queda do anjo
Pois que ele rasteja pela terra silenciosamente entre as sombras, de olhos negros e boca escarnada. Seu manto preto é tão negro quanto a noite, da qual nada se vê e seus olhos são em chamas como as labaredas das entranhas da terra. Sua face é como todas as faces e sua voz é como todas as vozes, doce e altiva. Ele vagueia pelas ruas entre todos, pois que todos não podem reconhecê-lo em sua forma humana e nem podem pressentir sua chegada.
terça-feira, 29 de março de 2011
Espírito Selvagem
Pois que sinto mais ardente em mim ganhar distância disso tudo. Tentado, agora mais do que nunca, a buscar desventuras selvagens que aquecem meu coração, eu entro na cavidade fria da natureza e me banho com o gélido perigo de viver. É com certo fulgor que escancaro novamente meus desejos e paixões já a muito esquecidos. É preciso buscar sempre no horizonte mais longíquo, nos mares mais tempestuosos, nas montanhas mais perigosas e nas florestas mais sombrias aquilo que chamamos de espírito selvagem. Eu não sei de fato o que ocorre comigo, mas sei apenas que meu ser clama pelo espírito das árvores, pelo espírito dos animais que ali residem, pela titânica paisagem natural que ainda nos resta. A chama ardente dos aventureiros nunca se apaga às intempéries ou se esfriam pelas nevascas que assolam os rochedos. Pelo contrário, quando o perigo bate a porta, o aventureiro se lança com toda sua força pela vida. Os aventureiros tem sede de aventura e perigo.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Alameda das sombras
De trapos eram seus materiais assim como suas roupas. Sentada numa cadeira de carvalho velho sob uma janela suja de caixilhos ela tecia suas bonecas de pano, seu único passatempo e tudo o que ainda a mantinha lúcida.
terça-feira, 22 de março de 2011
Saudades
Eu sinto falta daquele vento uivante que açoita as janelas fazendo-as balançar. Quando eu ia dormir rindo e antes de pegar no sono, eu contemplava a lua, murmurando alguma balada italiana.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Hamlet
Trecho de Hamlet, quando ele declama um trecho teatral da queda de Tróia.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Tempo
Se vocês querem saber do que tenho mais medo, eu lhes digo: o tempo.