sábado, 18 de setembro de 2010

Ode a Medusa




Ambâr luminoso

Imerso em escuridão

Silvo tenebroso

de congelar o coração


Mil serpentes na cabeça

Espera que ela venha

Chilriando e gritando

até que o enlouqueça


Mulher ardilosa

Víbora dantesca

com sua face luminosa

os corações endureça


Por fim, em selva tenebrosa

entre seres estáticos

rasteja a Medusa

tragando homens vivos

e cuspindo homens frios

2 comentários:

  1. Hei!!!!!
    Li e admirei. Perfeito. Nossa estou encantada
    com suas ideías, com seu jeito refinado de escrever. Senti como se estivesse lendo um Fernando Pessoa. Assim teremos um belo escritor!
    Sensacional! Você vai longe.Você cresceu, mudou, transformou e evolui muito. fico surpreendida e admirada. Pena que agora vivo tão longe de você.
    Ás vezes também desconheço você e sinto medo por isso. Mas sei que você é grande, bonito, carinhoso e muito inteligente. E sabe o que mais admiro em você: sua sensibilidade! beijos. Jgsrmacaé

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  2. Muito bacana. Parabéns !
    De Sampa,

    André Cardoso

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