terça-feira, 8 de novembro de 2011

Imagine o mundo...


Queria que as pessoas fossem mais alegres consigo mesmas. Saberiam então o quanto mais fácil fica suportar as intempéres da vida.
Queria que as manhãs fossem mais frescas, as tardes menos corridas e as noites mais animadas. Que a noite não fosse tão tenebrosa e nem o sol fosse tão quente. Poderia ventar mais, chover mais e esquentar menos.
Gostaria que todos amassem-se mais, fizessem mais pelos outros além do que pouco fazem por si mesmas.
Ah, como eu gostaria que todas as pessoas soubessem apreciar os mais simples cheiros, os mais sutis perfumes, as mais encantadoras sensações que são tão delicadas aos nossos sentidos.
Como eu queria que as pessoas soubessem como é bom acordar num final de semana, família reunida, preparar aquele café da manhã, aquele aroma do café misturado ao a luz ainda fraca do Sol que entra pela janela.
Como seria bom se todos soubessem dar valor a família, dar valor ao momento em que estamos reunidos que aqueles que fazem parte de nós.
É, seria tudo muito bom se fosse assim.
Quem sabe o que seria do mundo o dia em que os homens descobrissem que sua maior arma é a escrita e não um fuzil.
O que seria do mundo se todos prestassem mais atenção ao canto dos pássaros logo cedo, se soubessem saborear o frescor da manhã, as molezas da vida e soubessem suportar, ainda com um sorriso nos lábios as durezas da vida.
Como seria se o homem descobrisse que pode ganhar mais colaborando com seus iguais do que visando apenas seu egoísmo egocêntrico. Me diz, como seria quando descobríssemos, todos nós, que compartilhar não é diminuir o que você tem e sim aumentar o que o outro tem de menos.
Quando veremos que o mundo está uma completa bagunça e que precisa de uma faxina urgente? Eu sei, não me iludo, isso nunca vai mudar. Infelizmente nunca mesmo.

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