Desculpe-me, fui ser livre. Não quero nada atrás de mim a não ser meus próprios rastros. Não quero nada que me prenda nessa vida. Quero apenas viajar.
Quero sentir o espírito das montanhas e seus picos gelados e fantasmagóricos.
Quero sentir a alma dos oceanos e suas águas profundas e revoltosas.
Mais que isso, quero ouvir o espírito dos ventos e sua voz que sussurra pelas árvores ou seu grito que arrebata minhas janelas.
Como um velho amigo dizia: Quero beber o tutano da vida!
Completo minha vida assim, que saciado de poeira e suor possa viver e então me embebedar de arte e cultura, me jogando na sarjeta da loucura e enfim encarar a face fria da morte. Cadavérica e gatuna, deslizando pelas sombras em busca da minha alma libertina.
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