sexta-feira, 9 de julho de 2010

Há vampiros e vampiros


Existe a escória que rasteja nos becos escuros, sedentos de sangue. Parecem zumbis sanguinários com seus olhos vivos sobre a carne morta. A boca aberta num escárnio, os dentes imundos de sangue viscoso. Percorrem os telhados do subúrbio como raposas imundas, vão eles com largas passadas silenciosas. Refugiam-se nos velhos galpões e quando alguém passa, seja velho ou novo, tratam logo de atacar com sua fome voraz. A vítima expele sangue e grita, quando vê, há vários a sua volta lhe puxando a carne e bebendo-lhe o sangue.

A escória está onde deve estar. Cirque et pain.

O que dizer dos fidalgos vampirescos?

Vampiros luxuosos que residem as mansões nas colinas. Sua pele é dura como mármore e alva como tal, seus olhos de gelo se perdem na sua face fria, a boca se abre num sorriso presunçoso revelando suas presas de lobo. Trajam caros gibões e batas de fino linho.

Vivem juntos, celebrando a noite. Luxo, luxúria e lira.

Não caçam, iludem.

Atraem suas vítimas para sua toca, quando matam, fazem-no de modo ágil, limpo e fatal.

A adrenalina azeda o néctar do sangue.

Uma vítima por vampiro. Os rituais de degustação sanguínea... perdoem-me, mas eu os oculto.

Um comentário:

  1. gostei muito desse post..
    só me fez reforçar mais a idéia de que aqueles 'rapazes' do crepusculo ñ são vampiros nem de longe! hauiahuiahiuahaui

    saudade dos vampiros de antigamente :P

    se der visita ae > http://teenager-whore.blogspot.com/

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