Existe a escória que rasteja nos becos escuros, sedentos de sangue. Parecem zumbis sanguinários com seus olhos vivos sobre a carne morta. A boca aberta num escárnio, os dentes imundos de sangue viscoso. Percorrem os telhados do subúrbio como raposas imundas, vão eles com largas passadas silenciosas. Refugiam-se nos velhos galpões e quando alguém passa, seja velho ou novo, tratam logo de atacar com sua fome voraz. A vítima expele sangue e grita, quando vê, há vários a sua volta lhe puxando a carne e bebendo-lhe o sangue.
A escória está onde deve estar. Cirque et pain.
O que dizer dos fidalgos vampirescos?
Vampiros luxuosos que residem as mansões nas colinas. Sua pele é dura como mármore e alva como tal, seus olhos de gelo se perdem na sua face fria, a boca se abre num sorriso presunçoso revelando suas presas de lobo. Trajam caros gibões e batas de fino linho.
Vivem juntos, celebrando a noite. Luxo, luxúria e lira.
Não caçam, iludem.
Atraem suas vítimas para sua toca, quando matam, fazem-no de modo ágil, limpo e fatal.
A adrenalina azeda o néctar do sangue.
Uma vítima por vampiro. Os rituais de degustação sanguínea... perdoem-me, mas eu os oculto.
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