quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aprendendo...


Será que eu posso tocar o silêncio?
Será que eu posso alcançar o vazio?
Talvez até, eu possa encontrar enfim a minha paz interior e possa descansar da forma que sempre quis.
Escrevo isso assim como se toca um piano.
Eu prometo defendê-los, os que me amam. Eu prometo defender todos aqueles que têm por mim um sentimento de apreço. Defendê-los feito um leão de juba esvoaçante, pelagem dourada e olhos de fúria.
Eu vos prometo.
Serei um titânico ao gritar do alto da montanha com uma fúria amedrontadora. Vibrem os grilhões que me prendem a terra, pois o chão irá tremer. Prendam as estacas mais ao fundo porque agora com mais relutância eu vou querer sair.
Eu não sei o que é amar, mas sei o que é querer o bastante para tomá-los para mim. Desculpem-me se não alimento o amor ou se apenas não sei amar. É simplesmente porque não sei como fazê-lo realmente. Sei do que sei, sei do que sinto. Algo puro como água.
Sinta-se afortunado por me ter ao seu lado, pois sempre irei querê-lo ao meu. Vou sorrir cada vez que o vir chegar e sentirei uma explosão gostosa de felicidade quando pensar em você.
Eu erro sim, o ser humano é falho. Não existe uma real justificativa para errar. Erramos porque erramos e pronto. Mas a diferença não está no que você fez e sim em como você será depois. Isso é que realmente importa.

“Tamanhas atribulações que às vezes viro lobisomem e estraçalhado de desejos divago como os cães danados.”- Manuel Bandeira

Um comentário:

  1. Texto simplesmente genial... "a diferença não está no que você fez e sim em como você será depois" - e é a pura verdade.

    Tem um selo pra você no meu blog. Se quiser, pegue lá!

    Abraço!

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