QUE FIQUE CLARO: A história a seguir não é de minha autoria. Apenas vou reescrevê-la com minhas palavras. O nome do autor da ideia me é desconhecido, então todas as congratulações sejam referidas para o mesmo.
Oklahoma, 1945.
Toca o telefone na residência dos Rockwood. Uma senhora deixa as panelas no fogo e corre para atender.
- Residência dos Rockwood- anuncia ela.
- Alô? Mãe?- surgi a voz de um jovem.
- Oliver?- ela solta uma exclamação- oh meu Deus, George, venha! Nosso Oliver está no telefone! Ah meu Deus, Oliver, como você está? Está bem? Quando vai voltar?
- Hey mãe, calma!
- Ai meu filho, eu rezei tanto para essa guerra acabar. Tem certeza de que está bem?
- Mãe, calma, eu estou bem! Eu vou voltar em breve. Já fiz meu trabalho por aqui, o coronel Sr. Hanks me dispensou.
- Ai que bom- suspirou ela- seu pai está aqui ao meu lado sorrindo e dizendo que te ama. Que sente saudades. Nós te amamos meu filho.
- Eu também mamãe, amo muito vocês- disse ele- hum, mãe, posso pedir algo a vocês?
- Diga meu filho.
- Bom, eu tenho um amigo de infantaria que se feriu na batalha. Pisou numa mina. Perdeu a mão e a perna esquerda. Ele morava com a tia no Colorado, mas ela morreu durante a guerra, então ele ficou sem lugar para onde ir até que o advogado resolva tudo. Será que ele não pode passar um tempo conosco?
O telefone fica mudo por uns instantes. Logo vem a voz da mãe, séria.
- Olha meu filho, sentimos muito pelo seu amigo. Porém, não será possível que ele venha para cá, não poderemos acolhê-lo, necessitará de cuidados especiais e atrapalhará os planos para o nosso futuro.
- Tudo bem, mamãe.
Dez dias depois chega a residência dos Rockwood, na carroceria de um gipe militar, um caixão de madeira recoberto com uma bandeira dos Estados Unidos da América. O cabo entrega nas mãos da Sra. Rockwood uma certidão de óbito alegando ser ali seu filho e dá suas condolências. Naqueles documentos, constata-se morte por suicídio evidente. Faltavam-lhe exatamente a mão e perna esquerda, perdidos num campo minado.