Sou o anfitrião da noite. Sente-se em minha cadeira de madeira nobre e tecido trabalhado. Sinta o calor do fogo que erradia da minha lareira. Pode ouvir música que ecoa pelo ar?
Olhe para mim. Não se assuste com meus olhos tristes, por dentro desse ser explode a felicidade de te ter aqui.
Vejo que notou minhas roupas. Sim, trajo terno de alta costura, gravata de seda e ainda conservo meu relógio de bolso feito a ouro.
Meus gestos são exatos, desse modo sou firme e preciso.
Estes livros que nos rodeia são minha verdadeira riqueza, trago-os do passado e até do futuro, vieram com os quatro ventos. Atravessaram os sete mares e foram adiquiridos por muito ouro. Livros de páginas velhas, amarelas e carcomidas. Livros que relatam heróis, bestas e fatos. Guerras e estórias. São portais encadernados, e, se sua mente for livre o bastante, podem até levá-lo nessa maravilhosa viagem de contos. Eu sou o dono de tudo isso. Não sou duque, nem Rei. Nem barão, nem senhor. Sou dono do império do saber, sou mais rico que todos, sou deus onde devo ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário